sexta-feira, 28 de julho de 2017

Minha Tornozeleira Eletrônica Minha Vida

Parece até que sou a anunciadora do apocalipse, mas vamos rever algumas notícias da semana.
O quadro fiscal vive uma situação dramática, precisamos de R$ 139 bilhões para dar conta do déficit primário. Todas as receitas esperadas fracassaram, por exemplo, a lei de repatriação fiscal que se esperava obter 13 bilhões até agora só se conseguiu 1. A venda das hidrelétricas da CEMIG, se encontra em questão judicial.

A União tenta improvisar, porque só posso chamar essa aberração de improviso, um plano de demissão voluntária para o funcionalismo público ou diminuição da carga horária para que o funcionário consiga um segundo emprego no setor privado. A economia dos proventos seria de 1 bilhão. A primeira pergunta que me faço é “que emprego”? Só se fala em desemprego e ainda existe o problema de conflito de interesses por conta de certas posições públicas. A segunda é: qual dos dois empregos sofrerá um prejuízo?

O governo, para não parar, precisa até o fim do ano de 10 bilhões (penso que o aumento da gasolina teria essa desoladora incumbência). O dinheiro dispendido por Temer nas benesses para deputados para compra de votos visando, obsessivamente, tentar se manter na presidência, foi incalculável. Haja gastança dos políticos e o Brasil afundando.

Nomes escolhidos pela presidência da república para ocupar cargos de comando em nossas mais poderosas instituições se mostraram saqueadores ou incompetentes. A última notícia, a prisão de Aldemir Bendine, mais conhecido como TQQ (trabalhava terça, quarta e quinta -feira) ou “Cobra”, para falar alguns dos codinomes do mais novo delinquente da praça.

Bendine, também chamado na coluna do Ancelmo de “Vendime”, foi Presidente da Petrobrás e do Banco do Brasil, em plena vigência da Lava Jato. Até ontem negava a possibilidade de ser punido, hoje é investigado por receber propina em troca de favores às empreiteiras. Agora está junto à Marcelo Odebrecht em Curitiba, um ex-parceiro de negócios.

Sua prisão não quer dizer nada. Não sabemos qual será seu destino, há muitas pessoas presas, geralmente empresários, mas políticos... estes logo saem e são perdoados. Em breve estará na mão dos juízes de segunda instância. É importante dizer que há falta de tornozeleiras eletrônicas e este “cidadão” tem dupla cidadania, já consigo imaginar o final.

O Brasil em breve será a pátria das tornozeleiras eletrônicas e quem as controla? Já tem policial usando em breve quem sabe até um presidente. Hahaha!

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