segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Violência por prazer

O jovem que rouba por prazer
Os Arrastões estão de volta, meninos matam por qualquer motivo, inclusive por prazer. Muitos deles possuem família, alguns não estudam e se limitam a esses divertimentos macabros. O que será que acontece com essas crianças? Será somente essas crianças que praticam atos violentos? A violência impera na nossa vida cotidiana quer seja no trânsito, quer seja no saque às nossas empresas quer seja nos estelionatos eleitorais, quer seja nos inacreditáveis indicadores sociais.

Costumo ouvir de pessoas excessivamente otimistas e de intelectuais, envergonhados de suas preferências políticas, que o Brasil é grande demais e que muitas vezes esteve em situações dificílimas, mas se reergueu.

O Brasil é um país habitado por pessoas que possuem corações e mentes, mas somos tratados como objetos e não como seres humanos que anseiam por um país digno, organizado e com razoável qualidade de vida. Esse desrespeito às nossas vidas gera revolta e violência.

Não estou afirmando que a doença psíquica é pura e simplesmente decorrente de fatores culturais, mas que eles possuem alta relevância nos transtornos psíquicos me parece bem claro. Quando a agressividade impera surgem bandos, máfias, grupos de extermínio. Esses grupos se sentem fortalecidos e são organizados à serviço do mal.

Ao contrário, o restante da população que consegue conter a agressividade se isola, na tentativa de proteger seu psiquismo das turbulências emocionais e sociais. Entretanto, deixam escapar a irritabilidade, a impaciência, o desrespeito a si mesmo e aos outros, assim como às regras.

A população consciente está entristecida, com esperanças que logo se esvanecem com as “bombas diárias”, por exemplo, o fatiamento da operação Lava-Jato. O medo do que está por vir gera intensa ansiedade, depressão e insônia.

Quando o psiquismo está sobrecarregado surgem as doenças físicas, haja terapeuta e fisioterapeuta para dar conta de tantas dores físicas, reflexo do sofrimento velado. A população com menor escolaridade também percebe os malabarismos para viver e está padecendo. É só olhar as filas dos hospitais públicos para também se revoltar.   

Por vezes temos a impressão de que se perdeu a educação, o amor à vida, às pessoas, ao ambiente. Impera quase uma desintegração social. As relações carecem de ligações mais profundas, mas esse isolacionismo pode ser uma defesa, como se nosso espaço mental estivesse transbordando.


O Papa Francisco, em seus pronunciamentos, dá grande ênfase à cultura dos excluídos, ele claro, se refere aos mais pobres, mas nós brasileiros, além da pobreza somos excluídos, pois não somos percebidos como cidadãos contribuintes e sim como fantoches, como se não existíssemos. 

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A Natureza abençoa, mas nem tudo são flores...

A Natureza abençoa o Leblon... (Rua Gal. Urquiza)

E nos coloca um lindo tapete!
Mas como nem tudo são flores...

Com o fechamento do Restaurante Mekong (Dias Ferreira - Gal. Urquiza) foram colocados tapumes em volta do estabelecimento, bloqueando parte da calçada e atrapalhando a vida dos moradores da rua.

Como se não bastassem os tapumes, o Restaurante Deusimar ainda nos brinda usando o canteiro enorme da árvore como suporte para seus motoqueiros. Fecham o que restou de passagem na calçada...
é um abuso, ou melhor, uma aberração! Que dupla!

Contribuição do morador do outro lado da rua, obstruindo a estreita calçada
Rua João de Barros. A COMLURB só recolhe à noite