sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Zika: Do Brasil para o Mundo

O meio ambiente deve ser tratado com devoção, mas nem todos ligam para ele. O resultado está aí Aedes aegypti, transmitindo o vírus Zika, chikungunya, febre amarela, malária e dengue e é provável que ainda surjam outras doenças.
O governo sabe disso, há anos, e não tomou providências adequadas, só agora admitiram a gravidade frente aos fatos. São milhares de casos de Zika em mães grávidas que resultaram em crianças com microcefalia.
A população também é responsável, não tem o hábito de olhar à sua volta, cuidar do ambiente e identificar focos, estão sempre esperando o governo tomar providências.
Faltam poucos dias para o Carnaval, o povo suspende o juízo por muitos dias, esquece dos problemas, mas a vida não pode acabar aí. Com o Carnaval, vem o turismo, que passa a ser um outro problema. Empresas aéreas dos Estados Unidos como a Delta, United e American Airlines que viriam para o Rio ou outros países da América Latina estão aceitando trocar o destino das passagens e até a devolução do dinheiro com medo das doenças. Inclusive para o sábado de Carnaval, dia tradicionalmente concorrido, há vagas disponíveis nesses aviões.
As Olimpíadas serão realizadas em Agosto que mesmo sendo nosso inverno ainda é quente o suficiente para o mosquito continuar a vitimar mais pessoas. O mundo inteiro estará (se vierem) aqui e poderão levar para sua casa um souvenir de sua estadia, uma doença tropical com risco de epidemia global.
Dos países onde há o vírus Zika, o Brasil é o mais afetado segundo a Organização Mundial de Saúde e está considerando a possibilidade de declarar estado de emergência internacional.
Ser cuidadoso com o mundo que nos cerca não é ser elitista, é evitar doenças, é se preocupar com a estética e a ética, é viver em um ambiente mais agradável.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

As Árvores da Cidade



As árvores da cidade contam a história do nosso abandono. Desde novembro, quando o vento e a chuva chegaram, árvores foram derrubadas na cidade, gerando crateras que impedem a passagem dos moradores.
Frequentemente há queixas no jornal de falta de poda, galhos entrando nas casas, erva-de-passarinho e, tudo continua na mesma, em todos os bairros da cidade.
As árvores foram entregues à COMLURB que mal dá conta da varredura das ruas. Não tem material, não tem preparo técnico e cortam somente os galhos que impedem a fiação.
O resultado é perturbador, galhos caindo e árvores doentes que acabam desabando.
O que foi feito da empresa Parques e Jardins? Quando ela cuidava das árvores o nosso verde era melhor atendido. Atualmente, ela se dedica somente ao plantio das árvores e das praças, mas já se passaram dois meses e, também, ela não apareceu, pelo menos no Leblon.
Parece que as Olimpíadas são a única coisa que importa.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Perigos do Centro da Cidade

O centro da cidade está infestado de pivetes há muito tempo. A cidade preparada para as Olimpíadas não oferece a menor segurança. A confusão é tão grande que o Jornal Nacional fez uma matéria exibindo esses assaltos em plena luz do dia no Largo da Carioca.

Os policiais não estão presentes na área e quando estão fazem vista grossa. O problema se complica por conta da legislação que protege o menor de idade e pela falta de lugares em casas de custódia, mas também há maiores de idade também cometendo crimes. O Centro não é o único local de atuação desses criminosos, no Arpoador, um dos nossos cartões postais, arrastões e assaltos estão a todo vapor, apavorando moradores e turistas.


Quando chegarem a Olimpíadas aparecerá a Força Nacional e tudo ficará tranquilo, mas e quando os jogos terminarem? Voltaremos à nossa realidade. O Rio parece mesmo uma cidade para Inglês, Japonês e Alemão ver, mas morar aqui é que está difícil...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Consequências da falência do Estado

Este ano se inicia com uma atitude sensata do Governador Pezão: preocupado com a falência do Estado fluminense, resolveu cortar carros, celulares, cargos de confiança, extinguir autarquias.
Quem sabe assim nunca mais teremos que ver a morte de uma criança, como eu vi, por falta de atendimento básico nos hospitais. Aconteceu recentemente com um bebê de 5 meses que, ao passar mal na creche, foi levado ao hospital, mas não encontrou atendimento e faleceu tentando buscar ajuda em outro lugar.
Imagine a dor de uma mãe ao perder seu filho por não ter o mais básico dos atendimentos. É de cortar o coração.