sábado, 3 de junho de 2017

O Rio de Janeiro na Degola

O ex-Prefeito Eduardo Paes definitivamente deixou o Rio de Janeiro completamente sem recursos. Embora tenha executado inúmeras obras, elas foram entregues às empreiteiras, investigadas, e muitas não ofereceram o projeto executivo. Sendo assim, coube aos cofres públicos custos altíssimos graças aos inúmeros aditivos de modificações não planejadas.

O gestor precisa ter uma visão de gastos do presente e do futuro. Muitas obras foram desnecessárias, mas o ex-prefeito ouviu o canto do passarinho que lhe falava sobre os milhões de turistas que viriam conhecer as maravilhas que ele construíra, o célebre retorno das Olimpíadas.

É uma verdadeira aventura passear em uma cidade que, quase falida, ainda é caríssima. Aqui impera uma poluição vergonhosa e desenfreada de lagoas e rios. A segurança da cidade está nas mãos dos bandidos, ou seja, insegurança total. Não importa quão belo seja nosso Rio, nenhum turista em sã consciência deveria vir para cá.

Hoje o Prefeito Crivella está atrapalhado, só quarenta por cento dos moradores pagam o IPTU e sua primeira opção é reavaliar os imóveis para um reajuste. O mais importante, em minha opinião, é fazer com que os não-pagantes contribuam, caso contrário estaremos sendo mais uma vez penalizados.

Em breve, os honestos deste país serão motivo de chacota, afinal mandam todas as contas para nós, quer de roubos, de inadimplência, ou de superfaturamento.

Como se não bastasse, a penúria chega à merenda escolar. Os recursos para esse objetivo cessarão no fim do mês. As parcerias públicas-privadas não estão disponíveis. Quem desejaria entrar em parceria com uma cidade à beira da falência?

Nós precisamos ter muito cuidado ao votar, precisamos de pessoas competentes e honestas, sem autoritarismo e arrogância. Muitas vezes o candidato pode não ser um  especialista em recursos públicos, mas que se cerque de pessoas capazes de serem bons gestores.

Uma boa medida seria fazer com que os secretários fossem anunciados junto ao candidato durante as eleições. Afinal, eles é quem, de fato, ficam à frente das questões.

Ninguém suporta mais a escolha de incompetentes, mas que trarão votos na câmara. Até porque do jeito que se trata a coisa pública, a falência é tão grande que, nem teremos assuntos a serem votados.

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