sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Raiva e Vandalismo no BRT

Tomei conhecimento, através de um amigo, da real situação do BRT.

O espanto foi enorme, pois além de comprovar o que já saiu na imprensa sobre a qualidade do asfalto que está se esfarelando, o que mais me chamou a atenção foram as estações: vandalizadas, quebradas, além de muita sujeira digna de total desprezo pelo meio ambiente.

Comecei a pensar no motivo de tanta destruição, afinal destruir um local de utilidade pública, que estas pessoas usam todos os dias, é o mesmo que dar um tiro no pé.

Imaginei que nessas estações uma violência contida se extravasava de forma avassaladora. Qual o significado dessa força destrutiva e sem forma contra um bem comum tão útil à população?

Não se trata só de um problema de educação, alguns o fazem por pura perversidade, movidos pela força do grupo, mas não acredito que sejam a maioria.

Estamos sobre o primado da falta, temos um Congresso que dá vontade de chorar, a falta de bons políticos é flagrante, a correção com o nosso dinheiro inexiste, nos hospitais falta tudo ou ao contrário, milhões de remédios se estragam e não chegam ao seu destino, as filas para se matricular crianças levam horas, falta emprego, falta compaixão pelo povo, nosso dinheiro sai pelo ralo.

Portanto, moradores dessa cidade superpovoada, estão submetidos a um estresse gigantesco, que esmaga o pensamento, de tal forma, que acabam agindo contra eles mesmo, tirando o pouco que têm. Sobra violência, não há espaço para pensar a barbaridade que estão fazendo.  O cansaço, a ira, o desgosto, dominam a mente e vão destruindo o que encontram pela frente.  Parece que essa terrível catarse os alivia e podem seguir viagem cantando. Triste espetáculo!


A urgência é grande e não conseguem protestar pacificamente. Não me canso de dizer, o que os políticos mais temem são os protestos pacíficos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário