sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Tá sobrando Circo e faltando Pão

Ser a favor do Impeachment não é ser a favor do Cunha, o processo foi endossado por juristas famosos e não pertence ao presidente da Câmara. Desqualificam o impeachment por conta das ardilosas maquinações do atual presidente, mas sua moral e intenções são absolutamente irrelevantes ao mérito da questão que está sendo discutida: o de crime de responsabilidade fiscal.

Basta lembrar que centenas de outros projetos também passaram pela mão de Eduardo Cunha e que não estão sendo questionados. Por que o impeachment é diferente? Não devemos ter ressalvas em defender este projeto e apoiar também a cassação do atual presidente da câmara, afinal essas posições não são excludentes ou contraditórias, e sim coerentes.

O país está parado, as pessoas estão incapazes de pensar com clareza e com completa aversão a política. Observamos de camarote o desmonte do Brasil enquanto Dilma e Cunha se digladiam em Brasília. Quem cai primeiro? Quem é pior? Façam suas apostas! No centro do ringue uma encenação que inflama a audiência, nos paralisa e afasta dos verdadeiros problemas. Quem vai ganhar? Não sei, mas quem perde é o Brasil.


Nessa queda de braço, o voto minerva quem dá é o povo, cabe a ele se manifestar e decidir o futuro do país.

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