sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Praticamente uma Santa...

A senhora Dilma Roussef declarou obsessivamente em sua defesa que estava sendo injustiçada no processo de impeachment, pois era uma mulher honesta.

Segundo o dicionário, a pessoa honesta é caracterizada pelo culto da verdade, é ser verdadeiro, é aquela que não é falsa ou mentirosa. Também é incapaz de enganar ou cometer fraudes de qualquer natureza, que respeita e cumpre as normas do comportamento moral e social etc.

Vejamos então:

Dilma se disse economista com mestrado, mas não tem mestrado.

Fez uma campanha milionária, pelo visto, às custas de dinheiro não contabilizado. Talvez por isso a Odebretch ainda se mantêm em silêncio.

Propôs aos eleitores uma série de medidas que não foram nem poderiam ser cumpridas, pois o país estava quebrado e, no entanto, mostrou cifras inexistentes.

Permitiu que seu marqueteiro fizesse campanha totalmente difamatória sobre seus opositores, cheia de mentiras infundadas.

Como presidente do conselho da Petrobras autorizou a compra da refinaria de Passadena, e enquanto ministra de Minas e Energia, a Eletrobrás foi saqueada.

Era chefe da Casa Civil quando os maiores empreiteiros do país distribuíam propinas e a obra de Abreu Lima, com todas as suas irregularidades, continuou em andamento, segundo comentário de José Padillha.

Ocupou cargos importantíssimos da República com pessoas pouco qualificadas e muitas com problemas no Mensalão e Petrolão.

Em seu projeto de poder, dito democrático, atingiu as escolas onde os livros vinham prontos ensinando o projeto do PT, impedindo que houvessem outros tipos de pensamento e criatividade das crianças.

A lista é grande, mas vou terminar com um conchavo que, às escuras, se fez nos derradeiros momentos de seu julgamento: fatiou-se o impeachment, apoiado pelo Presidente da Suprema Corte Ricardo Lewandowski e o poderoso réu que funciona como Presidente do Senado Renan Calheiros. A vergonha é tão grande que nem se levou esse fato ao plenário, votou-se às pressas, no meu modo de entender, um verdadeiro ato fraudulento.

Segundo o dicionário de Luiz Antonio Sacconi, Dilma não pode ser considerada uma mulher honesta.

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