sexta-feira, 1 de julho de 2016

Narizinho e o Marquês de Rabicó

"Propinal, por que eu mereço!" - Gleisi
A mais recente maracutaia descoberta é escandalosa até para os padrões do Brasil. A criatividade do mal não tem limites! Foi descoberta uma taxa dentro dos empréstimos consignados realizados por 800 mil funcionários públicos destinada ao financiamento de um grupo do PT e do PMDB.
Sobre o pagamento de cada parcela da dívida pesou uma taxa extra que irrigou os bolsos dos fraudadores. Esse dinheirinho do golpe que vem sendo aplicado há cinco anos, gerou a “insignificante” cifra de R$ 100 milhões! Tamanha aberração levou a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, marido da atual senadora Gleisi Hoffmann, mas foi libertado ontem mesmo pelo misericordioso ministro do supremo, Dias Tofolli, ex-advogado do PT.
Com a vida caríssima, os salários minguados, sempre crescendo abaixo da inflação declarada, o empréstimo consignado muitas vezes é única solução emergencial para um funcionário público.
Triste é descobrir que ainda precisa pagar um “pedágio” para abastecer fraudadores. Isso é roubar dos mais necessitados no seu momento de maior penúria. Este fato é tão escandaloso que parece até coisa de miliciano.
Tenho a impressão que o fator dinheiro assumiu tal proporção em mentes perigosas, que as manobras para ficar rico passaram a ser despudoradas. Pode-se esperar qualquer atitude indecente partindo dessa cabeças.
Vivemos um período negro, onde a sordidez tomou o lugar do amor humano, da lealdade, do fazer o bem, de ser íntegro. Nossas vidas são preciosas demais e não podemos aceitar que sejam vilipendiadas dessa maneira.
A minha preocupação com escândalos como este é que podem deixar a população tão acostumada com o absurdo que ela comece a utilizar o mecanismo da anestesia e ache tudo isso “normal”.
Necessitamos urgentemente de pessoas públicas acostumadas com valores mais elevados.

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