Floração do jambo - Beleza da natureza |
Cinéfilos encontram-se diante da possibilidade do Grupo
Estação manter as portas abertas, o que é uma notícia maravilhosa. Foi
realizado um acordo entre o Grupo e os credores que aceitaram receber 25 por
cento da dívida, sendo o restante perdoado.
Penso que os cinemas estão nadando contra a correnteza, já
que no momento atual, televisão, computador, netflix, bares e baladas se tornam
divertimentos preferenciais em detrimento da sétima arte. É realmente
lamentável que esse fato esteja ocorrendo. Entretanto, vamos lutar até o fim
para manter viva, no Rio, essa arte maravilhosa, desde que esta batalha não vá
de encontro às ponderações do Conselho do Patrimônio (vide o caso do Cinema
Leblon).
Como empresa particular, o Grupo Estação tentou resolver seu
problema sem necessitar envolver a Prefeitura. Vivemos atualmente em uma
recessão, assim sendo, os empresários procuram administrar da melhor maneira
possível o seu infortúnio.
Outra grande notícia se deve à possibilidade de se entender a
malha do nosso subsolo. Após tristes acontecimentos, como as explosões dos
bueiros que mostraram os riscos que a população corria diante de total
desconhecimento do subsolo, foi dada uma atenção maior ao GEOVIAS (Sistema de
Gestão de Obras em Vias Públicas). Qualquer prospecção do subsolo levava à
escavações, causando enormes transtornos.
A participação
da Geovoxel, empresa criada na Incubadora da COPPE-UFRJ, dispõe de uma tecnologia geo-radar de modo a
mapear as tubulações da CEG, Light, CEDAE, Oi e Embratel. Dispondo deste conhecimento, será possível obter informações
sobre as tubulações e suas localizações com maior segurança evitando explosões
e acidentes. Custamos a obter informação tão preciosa! Foram décadas de atraso, mas graças à COPPE, estamos
correndo atrás do tempo perdido. Aliás, a COPPE-UFRJ, devido à sua grande competência,
deveria ser ouvida com mais frequência...
Quanto às más notícias: são inacreditáveis as constantes
queixas dos moradores da cidade quanto ao asfalto das nossas vias. A Delfim
Moreira, no posto 12, recebeu um asfaltamento tão precário que chega a se
esfarinhar, um caso típico de serviço que nem de graça nos interessaria, quanto
mais pagos a peso de ouro! As maiores façanhas das empreiteiras podem ser vistas nas
ruas internas do Leblon, onde o asfalto não chega o meio fio, de modo que, em um bom pedaço se visualiza o paralelepípedo.
Diante de tão belos serviços prestados, o Senado deverá
revogar a lei 8666 e avalizar o projeto PLS559, no qual, expande o poder das
empreiteiras, criando facilidades. Assim, os projetos ficarão inteiramente a
cargo dos empresários de obras, cujas planilhas muitas vezes não são capazes de satisfazer
aos requisitos de arquitetos e urbanistas. Quanto a nós, temos de conviver com
serviços de qualidade inferior com custos estratosféricos.
O Rio está
enfrentando, também, uma batalha jurídica. Sucessivas liminares, tentam manter a
publicidade em espaço público,
resistindo aos decretos da prefeitura que buscam manter a cidade
limpa. Não consigo entender a opção pelo que é desagradável, feio e capaz de
manchar paisagem tão bela.
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