sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Os Ultrajes do Leblon (com Fotos!)

Combo: Esquina Ocupada, Sofá Largado
e Lixo na rua no bairro mais caro do Brasil.
Este entulho ficou durante uma semana na rua
1) A ausência da COMLURB: É inadmissível que, no momento em que se constrói o Metro, a Rua Bartolomeu Mitre não receba o carro varredura, abrindo assim espaço para a contaminação do ar que se torna irrespirável. Igualmente, nas ruas internas, é comum passarmos a semana inteira sem que apareça um funcionário da empresa que efetue esse trabalho. Alguns prédios solicitam aos porteiros para que executem esta tarefa.  Parece que estamos diante de uma conspiração contra a saúde.

A foto está escura, mas pode-se ver que o público do Belmonte
ocupa até a rua da Venâncio Flores e Dias Ferreira
2) A algazarra do Boteco Belmonte quer em dias de jogos de futebol ou nas festas particulares que promovem até de madrugada, tornando a vida dos moradores um inferno. São seus os frequentadores que conspiram contra a nossa qualidade de vida, porém possuem o aval da SEOP.

Vans usando as vagas dos moradores
como estacionamento de temporada
3) As vans escolares que passaram vinte dias das férias estacionadas à nossa porta, privatizando o espaço público, conspirando contra a nossa segurança, pois impedem a visibilidade dos porteiros e constituem uma agressão ao meio ambiente. Possuem as bênçãos da CET-RIO e da guarda municipal

Apesar da melhora na praça Baden Powell,
a esquina da Gal. Urquiza com Venâncio ainda
tem problemas com a esquina sem espaço para travessia
4) O final da Rua Gal. Urquiza e a Rua Des. Alfredo Russel foram escolhidas para estacionamento dos carros dos motoristas do 23º Batalhão, incluindo as esquinas, o que torna a travessia um perigo. Hoje um morador me informou que os carros estavam tão juntos que ele procurou uma brecha para entrar e não conseguiu. Enquanto isso, um carro em alta velocidade, virou na Alfredo Russel e lá estava o rapaz no meio da rua. Por pouco não foi atropelado. Mas a guarda municipal sabe disso e não se manifesta, portanto conspira contra a nossa integridade física.

Alguém deveria falara para o dono do Tio Sam que sua carroça
não agrega nada ao bairro e ocupa vagas desnecessariamente
5) A grotesca carroça do bar Tio Sam, cujo dono  imagina que um dia ela se tornará patrimônio da humanidade de modo que fica exposta na rua Gal. Urquiza.

6) A velocidade excessiva dos carros e ônibus que trafegam nas ruas do Leblon, entrando em curvas fechadas como se estivessem em uma corrida de fórmula 1. Os condutores dos veículos conspiram contra nossas vidas.

7) O loteamento da praia do Leblon, feito por ambulantes, que  com um número cada vez maior de barracas, deixam exíguos espaços entre elas, toldando a maravilhosa visão do mar. O tipo de barraca usado é totalmente diferente dos padrões exigidos para esta forma de comércio na praia, com ferros enferrujados e suas velhíssima caixas de  isopor, ambos cobertos com plásticos azuis. As barracas são definidas pela prefeitura e são mantidas pela patrocinadora oficial da praia, Itaipava, que juntas fazem um péssimo papel e dão um show de atraso e constituem um tremendo ataque à estética. 

8) Os camelôs da Rua Humberto de Campo, entre Bartolomeu Mitre e João Lira, vendendo roupas, sempre em expansão, tornando o caminhar bem desagradável.

9) Chico e Alaíde, que pelo aspecto, deveria ser integrado ao grupo de Pé Sujo do Leblon.

No Leblon, quem varre as ruas internas são
os porteiros e não a COMLURB
10) A invasão do bairro feito por empreiteiras, ávidas por lucro, construindo edifícios comerciais completamente desproporcionais  ao tamanho do Leblon. É impressionante que esse verdadeiro crime ambiental tenha o aval da Prefeitura.

Existe uma linha tênue entre o que é ilegal, o que é imoral e o que é uma agressão. Muitos dos pontos aqui levantados podem até não ser ilegais, mas são imorais, são agressivos e conspiram contra a população que reside e sofre com falta de respeito dos outros. Viver em sociedade requer mais que seguir as leis e defende-las, exige também que pensemos nos nossos vizinhos, no próximo e no ambiente de forma a fazer a convivência possível. Tudo que fazemos causa impactos na vida do demais, e ignorar essas consequências é uma violência.

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