segunda-feira, 8 de abril de 2013

A AMALEBLON revela o lado negro do bairro

 
Bonito assim só na foto... o acesso ao mirante encontra-se todo quebrado
A senhora +Evelyn Rosenzweig, presidente da Associação dos Moradores e da Associação Comercial do Leblon, publicou um informe na Revista Zona Sul do "O Globo", do dia 4/4/2013, sobre o lastimoso estado que o Leblon se encontra.

Concordamos plenamente com ela, afinal um bairro como este não merece tamanho mal trato. Assim sendo, ela como presidente de Associação dos Moradores, está certíssima quanto à sua preocupação. Atribuímos essa desordem a três grupos distintos:

O Metro Quadrado mais caro do Brasil...
1) Aos Moradores, que sujam as ruas colocando, em especial nas esquinas das ruas secundárias, entulhos de obras, sofás, cadeiras, móveis de todo tipo e etc. Estão tão certos da impunidade que nem respeitam as câmeras de segurança dos edifícios, colocadas especialmente para isso. Este comportamento tão disruptivo e ultrajante poderia ser evitado com cuidados básicos, como um simples telefonema para agendar com a COMLURB, que é responsável pela remoção destes objetos, o dia e hora da coleta, evitando assim o lixo acumulado durante dias nas nossas esquinas.

2) Aos Visitantes, que estacionam seus carros onde querem e como querem, não observando se estão na mão ou contra-mão. Torna-se impossível nossa travessia colocando em risco nossas vidas. Sendo o Leblon um bairro repleto de restaurantes e bares, onde se bebe à vontade, em respeito a Lei Seca e sobretudo à Vida, outro tipo de condução deveria ser privilegiado (ex. Taxi e etc), ainda mais com a recente diminuição de vagas no bairro.

Além do estacionamento irregular, outro grande problema é a falta de cuidado e respeito no trânsito, todos dias testemunhamos carros na contra-mão, velocidade exacerbada para ruas pequenas que tem estacionamento em ambos os lados. Parece que os cariocas só respeitam os limites quando há uma pena, uma punição. Precisaremos instalar pardais em todas as esquinas para que o respeito à velocidade seja cumprido? Uma experiência na Cruzada São Sebastião, aqui no nosso bairro, provou que quebra-molas tem sido eficazes na redução da velocidade, assim devemos colocar estes redutores em todo o bairro? Só assim as pessoas respeitariam a Vida? Chegamos a este ponto??

Temos também os bares se apropriando das calçadas e causando uma tremenda poluição auditiva. O objetivo do lucro ultrapassa qualquer consideração com as pessoas que aqui residem.

3) As Autoridades. A nossa pergunta é: será que nosso bairro só será contemplado com fiscalização e cuidados após 2016, quando terminarão os eventos? E as instituições como a COMLURB que sumiram daqui deixando um monte de sujeira espalhado pelas ruas, por dias e dias, e que por intercessão dos síndicos, são varridos pelos porteiros dos prédios? E o que dizer da Guarda Municipal que parece fazer um esforço seletivo, só estando presente em certas ruas e deixando outras totalmente abandonadas? Há diferenças gritantes entras certas ruas, chegando ao ponto que algumas nem parecem pertencer a Associação de Moradores do Leblon, tamanho o descaso.

Cremos que detectar o problema é muito importante, mas cabe um segundo momento que é de construir, sugerir algo. Talvez a senhora Evelyn possa obter junto a Associação Comercial, subsídios para confecção de panfletos que, através dos síndicos dos prédios, poderiam chegar aos moradores para que estes se conscientizem destas enormes agressões ambientais ao bairro. Também é importante que a Guarda Municipal não contrarie as normas da CET-Rio, que não permite estacionamento em esquinas. Cabe também aos bares e restaurantes a obediência às regras e o apreço pelo espaço que ocupam.

Viveremos neste estado de suspensão temporária dos serviços e da ordem até 2016? Sobrará algo até lá? Parece que o metro quadrado mais caro do Brasil não corresponde ao valor que se dá ao bairro.

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