sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O ParCão da discórdia

Imagem do ParCão da Lagoa
Ao se instalar o ParCão na praça Claudio Coutinho, no Leblon, já era uma transferência do local anterior, pois neste os moradores não resistiram ao barulho emitido pelos latidos das dezenas de cachorros. A experiência, então sinalizava a inconveniência deste tipo de congregação de animais, mas por insistência dos donos dos cães, instalou-se um segundo ParCão na praça Claudio Coutinho, sem nenhuma consulta prévia aos que ali residem.

Era bem esperado que os moradores deste novo local não aceitassem conviver com esse barulho enorme que, de repente se instalou às suas portas. Não compreendi o porquê desta transferência, tendo em vista o insucesso anterior.

Possuo cachorro em apartamento e sei como é penoso para o bichinho este tipo de claustro, porém há de se arcar com as consequências deste ato e procurar um meio de aliviar os bichanos sem que para isso seja necessário dispor de um parque que incomode os residentes. Afinal, ter um animal de estimação é uma grande responsabilidade...

Ora se o tal ParCão foi removido originalmente por incomodar os vizinhos, o quê fez nossos administradores pensarem que não perturbariam  o sossego da população em outra localidade? Este parece ser o modus operandi do Leblon, se joga um problema de um lado para outro e até alguém reclamar. Já tivemos problemas semelhantes a este, não com o ParCão, mas sim com o estacionamento de carros, coleta lixo, limpeza urbana, pois certas ruas são protegidas enquanto outras largadas à sua própria sorte, até que alguém importante reclame...

Espero que esse insucesso tenha trazido algum aprendizado, não adianta varrer a sujeira para debaixo do tapete do VIZINHO. Esse jogo de batata quente com os problemas do bairro tem que parar. Quero acreditar que tais problemas decorreram por falta de visão dos nossos representantes, que precisam entender a comunidade como um todo e respeitá-la.

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Agora uma singela homenagem ao grande homem que foi Nelson Mandela:


Nelson Mandela, um grande estadista e humanista, submetido a 27 anos de um aprisionamento implacável, emergiu do desterro e deu ao mundo uma lição de superação invulgar. Dotado de forte personalidade, própria de indivíduos cuja capacidade de amar supera em muito o ódio, foi capaz de conduzir seu povo, castigado pela humilhação e pela discriminação, a mitigar a revolta, procurar o perdão e lutar pelos seus direitos. Uma luta onde se evitou maior derramamento de sangue e plena de diálogo, vencendo a irracionalidade vigente. Uma perda dolorosa. O mundo precisa que novos Mandelas surjam para que ele se torne mais humanizado. Que finalmente descanse em paz.

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