Imagem do ParCão da Lagoa |
Ao se instalar o ParCão na praça Claudio Coutinho, no
Leblon, já era uma transferência do local anterior, pois neste os moradores não
resistiram ao barulho emitido pelos latidos das dezenas de cachorros. A
experiência, então sinalizava a inconveniência deste tipo de congregação de
animais, mas por insistência dos donos dos cães, instalou-se um segundo ParCão
na praça Claudio Coutinho, sem nenhuma consulta prévia aos que ali residem.
Era bem esperado que os moradores deste novo local não
aceitassem conviver com esse barulho enorme que, de repente se instalou às suas
portas. Não compreendi o porquê desta transferência, tendo em vista o insucesso
anterior.
Possuo cachorro em apartamento e sei como é penoso para o
bichinho este tipo de claustro, porém há de se arcar com as consequências deste
ato e procurar um meio de aliviar os bichanos sem que para isso seja necessário
dispor de um parque que incomode os residentes. Afinal, ter um animal de
estimação é uma grande responsabilidade...
Ora se o tal ParCão foi removido originalmente por incomodar
os vizinhos, o quê fez nossos administradores pensarem que não perturbariam o sossego da população em outra localidade?
Este parece ser o modus operandi do
Leblon, se joga um problema de um lado para outro e até alguém reclamar. Já
tivemos problemas semelhantes a este, não com o ParCão, mas sim com o
estacionamento de carros, coleta lixo, limpeza urbana, pois certas ruas são
protegidas enquanto outras largadas à sua própria sorte, até que alguém importante
reclame...
Espero que esse insucesso tenha trazido algum aprendizado, não
adianta varrer a sujeira para debaixo do tapete do VIZINHO. Esse jogo de batata
quente com os problemas do bairro tem que parar. Quero acreditar que tais problemas
decorreram por falta de visão dos nossos representantes, que precisam entender a
comunidade como um todo e respeitá-la.
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Agora uma singela homenagem ao grande homem que foi Nelson
Mandela:
Nelson Mandela, um grande estadista e humanista, submetido a
27 anos de um aprisionamento implacável, emergiu do desterro e deu ao mundo uma
lição de superação invulgar. Dotado de forte personalidade, própria de
indivíduos cuja capacidade de amar supera em muito o ódio, foi capaz de
conduzir seu povo, castigado pela humilhação e pela discriminação, a mitigar a
revolta, procurar o perdão e lutar pelos seus direitos. Uma luta onde se evitou
maior derramamento de sangue e plena de diálogo, vencendo a irracionalidade
vigente. Uma perda dolorosa. O mundo precisa que novos Mandelas surjam para que
ele se torne mais humanizado. Que finalmente descanse em paz.
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