sábado, 26 de outubro de 2013

Vitória! Estamos reconquistando as calçadas!!

Novos canteiros do Belmonte, agora sim!
Parece um avanço ridículo, mas as mesas e cadeiras retiradas da calçada do bar Belmonte, assim como as grades colocadas ao redor das árvores, patrimônio da natureza e que antes serviam de assentos pare seus clientes, foram uma conquista no meio dessa luta incessante contra esse bar.

O proprietário do Belmonte, de modo incivilizado, atua onde quer que estabeleça esse templo de mau gosto e agressão ambiental ao seu bel prazer.

A sua irreverencia,  o desrespeito aos moradores, as transgressões às leis vigentes, a sua omnipotência, são motivos de irritação e desgosto para nós moradores.

Muito ainda há a fazer, pois continuamos com o barulho infernal e um volumoso número de pessoas se amontando nas calçadas tomando o meio da rua, inteiramente inebriadas com chopes, caipirinhas e conversas de tal modo que além de não conseguirem perceber o perigo que correm devido aos carros, não conseguem nem se mexer quando pedimos passagem. São completamente alheios a tudo e a todos como convém depois de várias bebidas.

Essa foi uma pequena vitória, mas creio que poderíamos conseguir vitórias ainda maiores desde que os moradores que se sintam prejudicados e sofrendo com essa série de transgressões que o Leblon vem passando, pudessem se congregar para que juntos levássemos efeito as nossa reivindicações.

É muito triste que se faça necessário o embate tão acirrado entre os moradores e os estabelecimentos comerciais. Tal dinâmica parece ser a norma atual, pouco refletimos sobre o impacto que temos nas vidas dos demais, não estou falando só do comércio, mas também das pequenas transgressões que cometemos devido a alienação a vida sócio-cultural que vivemos hoje. Essa alienação é traiçoeira, pois cria um ambiente favorável  àqueles que querem se dar bem e abusar das leis. Além de criar a ilusão de que podemos viver em ilhas e não depender dos demais.

Precisamos refletir mais sobre o impacto que temos na vidas dos outros e precisamos lutar mais por nossos direitos.

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