O país ruma na falta de credibilidade que gera desconfiança, angústia desesperança e insatisfação social.
Como é possível governar um país onde a ausência de autoridade, justiça e valores predominam?
Podemos começar pela reforma da Previdência, a qual não se sabe qual o seu déficit, mas sabe-se que os trabalhadores, com exceção dos setores protegidos, vão ser submetidos a uma reforma draconiana. Afinal, o mais fraco sempre paga a conta.
Os grupos privilegiados, aos quais me referi são funcionários públicos, que em muitos casos, definem o próprio salário e as grandes mordomias, imunes às leis que regem a maioria dos mortais. Como casta privilegiada, eles têm suas próprias regras que trazem enorme prejuízo à nação, principalmente com suas aposentadorias precoces, um dos maiores custos da previdência.
Questiono também, como é do conhecimento da população, que os recursos das previdências complementares, como a PREVI-RIO, são sempre desviados e alavancam empreitadas e empreiteiros, desvirtuando os recursos pagos pelos trabalhadores para suas futuras aposentadorias.
Faço também alusão aos grandes devedores da receita que têm seus processos engavetados, por dezenas de anos, e acabam prescritos.
Se você é amigo do Rei pode ficar seguro que sua empresa terá isenção fiscal. A desoneração é um trunfo que atrai empresas com capacidade de gerar empregos, mas que deve ser feito com cautela. As isenções são dadas, muitas vezes, a atividades que não nos trazem benefícios, ao contrário lesam os cofres públicos.
Quem pode dar credibilidade a essas manobras que nos arrasam, e quem deseja se sacrificar sempre e sempre com tantos desatinos, injustiças e discrepâncias rolando? A reforma parece ser inevitável, mas muito poderíamos fazer para melhorar a situação do Brasil para que sentíssemos que a justiça foi feita.
Dinheiro não falta, falta é VERGONHA.
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