Não posso aceitar a sociedade sequestrada por ódios e ressentimentos que impedem a voz do coletivo.
Há quem defenda a luta de classes, sintetizada pelo “Nós e Eles” que foi uma frase criada, com esmero, capaz de gerar ódio, intolerância, desrespeito, incapacidade de dialogar, deboche e muita violência. Essa ideia é compartilhada por muitos políticos que agora são os poderosos, os opressores que estão no comando.
O que eu proponho é que essa divisão não seja dos ricos ou dos pobres, mas sim daqueles que defendem a ética, a moralidade e a justiça, contra aqueles que se aproveitam da ingenuidade e raiva do povo. Só assim todos teremos dignidade.
Desejamos um país mais humano, onde se enaltecem as preocupações com o bem comum e que pune quem se aproveita de seu cargo para enriquecer. É preciso saber distinguir o bom do ruim, e não se enganar com jogadas momentâneas, típicas de um “cala boca” etc.
Enquanto essa divisão prospera e cria apreensão, estamos nós, vivendo isolados, perdendo cada vez mais a nossa cidadania. Essa separação é deletéria e enfraquece os nossos objetivos. Não estamos falando de partidos, e nem cabe porque os que estão aí me parecem em fase terminal, estamos falando de população brasileira, do resgate da República.
Será que vale a pena ficarmos em casa, desunidos, diante dessas ameaças? Tirar algumas horas do descanso ou lazer em benefício da pátria traz tantos prejuízos assim?
Estamos assistindo, passivamente, o país degringolar e essa omissão tem consequências desastrosas.
O convite para as ruas está feito, dia 26 de março domingo, a decisão é sua. Pretendemos mostrar nossa insatisfação com a corrupção e o foro privilegiado, pois os dois permitem a impunidade. Em cada um de nós há muito que protestar, reformas tortuosas estão à nossa espera.
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