“Eu não quero viver em outro país, quero viver em outro
Brasil” creio que esta frase resume a opinião de todos nós. Temos de ficar bem
atentos caso se configure o Governo Temer e cuidar para que não se repitam os
erros passados. Os milhões de brasileiros que foram às ruas querem é mudança.
Um presidente necessita de apoio parlamentar em qualquer
lugar do mundo, mas é impossível tolerar a voracidade dos futuros ocupantes dos
ministérios. Excesso de ministérios têm como corolário a inoperância e, no
momento, esse apoio parlamentar não poderá ser adquirido à custa do loteamento
de cargos. Não desejamos, de forma alguma, que se diminua somente três
ministérios. A conta do prejuízo é de todos nós.
Cada ministério consome uma barbaridade de recursos da União.
Podemos citar o orçamento do Ministério da Cultura que é de 2,6 bilhões e o da
Educação, apesar de tão necessário, no governo Dilma dispende 45 mil cargos em
comissão. A parcimônia se faz necessária, principalmente em um país em franca
recessão.
Na minha opinião, a meritocracia deveria ser a primeira
condição para a escolha dos futuros representantes ministeriais. Raposas
velhas, cheias de vícios ou jovens inexperientes não deveriam nos representar,
mas sim pessoas que pensem, que planejem, que saibam o que estão fazendo e que
cortem excessos, um time de profissionais, chega de amadorismo que nos conferiu
dez anos de atraso.
Sei da dificuldade que o futuro presidente está encontrando,
pois muitos declinam do convite para o cargo de ministro, e que o possível governo
Temer terá pouco tempo para tantas mudanças que a população clama. No entanto a
direção que o novo presidente dará ao país deverá estar alinhada com as nossas
expectativas, afinal fomos às ruas pelo Brasil que queremos e não pelo Temer.
Ele terá uma oportunidade de ouro de realizar uma mudança real
de paradigma e fazer valer a democracia no sentido da vontade do povo que tanto
batalhou por esta mudança.
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