A cidade enfrenta graves problemas no trânsito. Quem depende
de transporte público, sabe do sofrimento diário que é contar com ônibus que
não param nos pontos, não são refrigerados, dirigem que nem loucos e cometem
diversas outras infrações.
Os ônibus são uma concessão do município para empresas
privadas, cabe à secretaria de transportes fiscalizar os 8 mil ônibus que rodam
pela cidade, no entanto só há 40 fiscais para o serviço.
Rafael Picciani, secretário municipal de transportes pela
segunda vez, aos seus 28 anos de idade, acredita que o papel de fiscalização é exclusivo
da população, e aparentemente não vê problemas na proporção de ônibus e fiscais.
Curiosamente, as empresas de ônibus são grandes doadores de campanha do atual
prefeito.
As políticas da secretaria de transportes são declaradamente
improvisos. Podíamos contar com grandes especialistas de trânsito da COPPE da UFRJ,
mas o secretário prefere a tentativa e erro. Deve ser porque o excelentíssimo
não anda de ônibus... Assim a reorganização que resultou na retirada de 700
veículos, está causando uma verdadeira confusão pela falta de informação e falta
de planejamento.
Se alguém quer definição do caos é a área de transporte.
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