Ser a favor do Impeachment não é ser a favor do Cunha, o
processo foi endossado por juristas famosos e não pertence ao presidente da
Câmara. Desqualificam o impeachment por conta das ardilosas maquinações do atual
presidente, mas sua moral e intenções são absolutamente irrelevantes ao mérito
da questão que está sendo discutida: o de crime de responsabilidade fiscal.
Basta lembrar que centenas de outros projetos também passaram
pela mão de Eduardo Cunha e que não estão sendo questionados. Por que o
impeachment é diferente? Não devemos ter ressalvas em defender este projeto e
apoiar também a cassação do atual presidente da câmara, afinal essas posições não
são excludentes ou contraditórias, e sim coerentes.
O país está parado, as pessoas estão incapazes
de pensar com clareza e com completa aversão a política. Observamos de camarote
o desmonte do Brasil enquanto Dilma e Cunha se digladiam em Brasília. Quem cai
primeiro? Quem é pior? Façam suas apostas! No centro do ringue uma encenação
que inflama a audiência, nos paralisa e afasta dos verdadeiros problemas. Quem
vai ganhar? Não sei, mas quem perde é o Brasil.
Nessa queda de braço, o voto minerva quem dá é o povo, cabe
a ele se manifestar e decidir o futuro do país.
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