Todo o equipamento de refrigeração e exaustão está exposto
na Rua Gal. Venâncio Flores. Inicialmente,
foram colocados os aparelhos, semanas depois, as portas e ficamos com um
armário embutido na calçada. Como o sistema falhou, as portas foram furadas.
Também não deu certo de modo que a solução encontrada foi deixar as portas
abertas com a escandalosa exibição de toda a aparelhagem.
A evolução da aberração!!!! |
Não me causa nenhuma estranheza que o proprietário do estabelecimento não se preocupe com o entorno da rua, com os moradores, o visual, nem mesmo o Leblon sendo área de preservação do ambiente cultural (o final da Venâncio Flores, a Rua Des. Alfredo Russel e a Praça Baden Powell formam um dos mais belos recantos paisagísticos do Leblon). O que mais me espanta é o renomado arquiteto Hélio Pelegrino projetar esta aberração, um verdadeiro escândalo! Onde está o conceito de urbanismo, o respeito à população do bairro que, de repente, se vê diante de tão grande agressão ambiental?
O que dizer do poder público, da Secretaria Municipal de
Ordem Pública (Seop) que retirou os frades da Av. Vieira Souto por conspurcarem
a paisagem e autoriza tamanha agressão às ruas residenciais? A mesma que
derrubou o puxadinho de um restaurante em Ipanema que nem havia sido
inaugurado, parece ignorar a dupla infração do Belmonte do Leblon, tanto no que
se refere à ocupação da calçada com os aparelhos de ar condicionado e exaustão,
como também pela não observância do espaço destinado a pedestre. Se para o
pedestre só existe a opção de passar pelo meio da rua, imagine o desespero de
um cadeirante.
Continuo protestando e aguardando alguma atitude das
autoridades, já que os proprietários do estabelecimento pouco se importam com a
questão.
Primeira foto: Esquina da Dias Ferreira com Venâncio Flores Segunda Foto: Rua Venâncio Flores |
Marbel,
ResponderExcluirRealmente o Belmonte, também abala os meus nervos. Além deste aspecto estético que você abordou, todas as sextas feiras, quando chego do meu trabalho, por volta das 20:30h, me deparo com a calçada tomada de mesas, garçons circulando com bandejas de empadas, clientes de pé, sentados, como se eu estivesse atravessando uma festa particular. Me sinto quase inoportuna, precisando pedir licença para passar, como se estivesse incomodando aquelas pessoas em seu espaço privado. Fico revoltada, aviltada em meu direito de ir e vir. De passar livremente para poder chegar à minha casa. Não é possível que isto seja direito! Se as pessoas podem fazer o que querem, sem se importar com o direito alheio, será que eu também não poderia sair atirando uns ovos sobre as mesas e pessoas que bloqueiam o caminho do pedestre? Esta é a vontade que tenho. Mas a educação que recebi não me permite. Aprendi a respeitar o outro. Aprendi que meus direitos vão até onde começam os dos outros. Espero que seu Blog mova nossas autoridades a coibir interesses particulares em detrimento do direito da maioria. Abraços, Cris.
Obrigada Cris,
ExcluirSeu comentário é um incentivo para a minha batalha que nem deveria existir se as pessoas tivessem educação e respeito aos direitos dos outros. Nossa cidade não é um balneário somente, aqui se trabalha, se reside, pagamos IPTU caro e somos subjugados por donos de bares e restaurantes.
Marbel